Sucedem-se as notícias que envolvem a nomeação de familiares de governantes para cargos públicos, tanto que o executivo perdeu hoje a cabeça e respondeu à letra, lembrando que os portugueses também escolhem familiares e amigos para passar férias, uma actividade muito semelhante à governação, com a vantagem, neste último caso, de não ser preciso carregar lancheiras atulhadas, sobre areia escaldante.
“Nunca vi, mas se calhar sou eu que sou distraído, um português a ir buscar gajos a universidades para os levar 15 dias para o Algarve, desculpem, mas nunca vi”, afirma um membro do executivo, que não quer dar o nome porque o pai é ministro e não o quer meter em sarilhos.
“Não, mas eu quero ver, agora em Agosto, com quem é que as pessoas vão de férias”, continua este governante, “depois se forem com a mulher ou com o marido, então eu vou dizer ‘com que então, as relações familiares e tal, será que não podia ter nomeado um técnico de turismo?, pois…’”.