Terça-feira, Março 19, 2024
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Dar o número de alguém a vendedores de aspiradores continua a ser a vingança mais fria

[the_ad id=”10494″] Uma relatório das Nações Unidas publicado esta sexta-feira conclui que dar o número de alguém a vendedores de aspiradores continua a ser a vingança mais fria. Nada é tão maléfico.

“Foi uma pessoa inclusivamente minha amiga que deu o meu número porque disse que tinha de dar o número de alguém pois de outro modo matavam-lhe o gato justamente com o aspirador”, explica Maria Róventa, “desde então, nunca mais me pararam de ligar, eu até inclusivamente já disse que faleci, mas eles continuam e dizem que não é desculpa e que só precisam de 10 minutos, depois eu posso continua morta”.

Para os responsáveis por este relatório das Nações Unidas, não há mesmo nada que se compare a este procedimento. “Mesmo contratar suponhamos uma máfia, para ir atrás de alguém, não é tão maldoso, não é bonito, de facto não é, mas fica aquém de dar o contacto à firma dos aspiradores”, explica José Simplício, da UNVIN, a comissão das Nações Unidas que estuda o clima das vinganças.

“Estou, olha, desculpa estar a incomodar-te a esta hora, mas é só para te dizer que estiveram umas pessoas lá em casa a fazer uma demonstração de um aspirador e eu depois dei o teu número, desculpa lá, tinha de dar o número de alguém, aquilo também é rápido, se quiseres nem atendas…”, ia afirmando há instantes um indivíduo para uma amiga que deixou cair o telefone e está em silêncio há uns minutos, olhando para o infinito. “Estou? Está lá? Lena? Estou? Estás aí?”, vai-se ouvindo o indivíduo, do telefone tombado no chão.

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