Os portugueses estão contra a reposição das subvenções vitalícias para os deputados, mas os portugueses estão a ser muito injustos.
Recorde-se que os deputados, mesmo depois de deixarem o Parlamento, continuam sem fazer nada, como nunca fizeram. A única diferença é que já não têm de ir até ao Parlamento, podem ir dar milho aos pombos, ler, ir para relações públicas de uma empresa de um amigo, abrir um restaurante italiano, etc..
Ora, um dos princípios fundamentais do direito do trabalho, é que para trabalho igual, salário igual. Logo, se os parlamentares continuam a fazer o mesmo trabalho depois de deixarem o Parlamento, devem receber o mesmo salário ou um pouco menos, porque também já não têm de ir lá votar.